Nos últimos 10 anos, Gestão do Conhecimento (GC) alcançou notável destaque nos fóruns de gestão e na mídia em geral. É grande o número de adeptos na comunidade empresarial, ONGs e em organismos internacionais. Centros de P&D, em todo o mundo, também se envolveram intensamente com o tema, já que tais instituições são centradas na criação e utilização do conhecimento científico e tecnológico.
Na área nuclear, o interesse pelo assunto tornou-se notório em junho de 2002, quando em uma reunião de especialistas na Agência Internacional de Energia Atômica - AIEA foi afirmado: “A Gestão do Conhecimento Nuclear é essencial para garantir a segurança e proteção das instalações, induzir inovações, bem como para ter certeza que os benefícios da energia nuclear – relacionados à saúde humana, alimentos, agricultura, gestão de recursos hídricos, geração de eletricidade etc. – permanecerão disponíveis para as gerações futuras”. No mesmo ano, em setembro, a Conferência Geral da AIEA adotou a resolução GC(46)/RES11B, que foi reiterada e reforçada nos anos de 2004, 2005 e 2006 por resoluções semelhantes enfatizando a importância do assunto e exortando aos países membros que se ampliassem seus esforços neste assunto. Houve muito eco nos países desenvolvidos e naqueles em desenvolvimento da Europa e Ásia, mas só agora é que começa a ser notada alguma repercussão nos países da América Latina.
A demanda da sociedade por transparência e boas práticas na gestão pública, sintetizadas na expressão “value for tax-payer money”, induziu estudos sobre Gestão do Conhecimento por parte das instituições do governo e, particularmente, centros de P&D. Esta confluência de fatores fez com que, desde 2001, venham sendo ministradas, na Pós Graduação do IPEN, duas disciplinas sobre o tema. Fruto desta iniciativa e do interesse que ela despertou em alunos e pesquisadores, trabalhos de pesquisa foram realizados e muitos estão em andamento, fazendo com que se formalizasse este grupo de pesquisa junto ao CNPq.
Há inúmeros problemas de gestão do conhecimento típicos da área nuclear, principalmente no Brasil. Conhecimentos adquiridos e desenvolvidos estão sendo perdidos, na medida em que não há quase investimento no setor. Concomitantemente, há um grande número de aposentadorias e os pesquisadores ainda ativos estão migrando para outras áreas onde há incentivos de fundos setoriais e clara sinalização de interesse por parte do governo. Há vários projetos de longo prazo quase paralisados e cuja retomada esbarraria fortemente em déficits de conhecimento. Mesmo nos segmentos que permanecem vivos, há dificuldades para manter atualizados os ativos intelectuais e acompanhar o ritmo dos países mais avançados. Enfim é urgente que se desenvolva competência e se utilize métodos e práticas de Gestão do Conhecimento para enfrentar tais desafios e manter vivo no país um conjunto de competências essenciais para acompanhar a evolução nos países mais avançados e permitir nossa retomada de curso, quando os formuladores de políticas e dirigentes assim o decidirem.
Hoje já há oficialmente um novo programa nuclear brasileiro, onde estão previstos, entre outras coisas, a retomada da construção de Angra III, a construção de mais 4 reatores até 2030, a ampliação da capacidade das instalações do ciclo do combustível e o projeto e construção de um reator multipropósito. Tais intenções, claramente sinalizadas pelo governo, ressaltam a importância da temática de nosso grupo de pesquisa.
Um sistema para agilizar pesquisas de tecnometria associadas à análise de redes complexas.
Download aqui.Descrição
"Known problems":
Vantagens:
Instruções de uso (cópia do arquivo "instrucoes_de_uso.txt", contido na distribuição):
Uma biblioteca C++ de funções para o trabalho sobre modelagem epidemiológica de geração de notícias
memorialy.zip